Dinâmicas da Violência na Execução e na Repressão ao chamado novo cangaço no Brasil.
Na atualidade, os assaltos contra bancos no Brasil se caracterizam por violências ostensivas, manifestada em abordagens truculentas e ruidosas de quadrilhas, cujos ações são registradas principalmente em cidades pequenas e médias. Embora haja diversas variações de uma ocorrência para outra, são crimes que costumam ser executados por dezenas de homens fortemente armados, que atacam forças de segurança pública locais, fazem reféns, utilizam explosivos e danificam sedes de bancos e empresas de guarda valores. Enfrentamentos com equipes policiais e desfechos letais são recorrentes nestas ações que, desde os anos 2000, vêm resultando em mortes de reféns, assaltantes e policiais. Tais roubos produzem comoção social e impactos psicológicos sobre os moradores das cidades onde têm sido executados. Esta pesquisa busca elucidar as circunstâncias em que se dar esta modalidade truculenta de ataques contra bancos, os confrontos armados que desencadeiam, assim como as mortes de assaltantes, policiais e reféns. Serão analisadas as violências desferidas pelas quadrilhas, assim como os contextos e dinâmicas sociais de perseguições e caçadas policiais ávidas por triunfalismo bélico e que resultam no extermínio de assaltantes. A pesquisa é baseada em um levantamento junto a periódicos e portais de notícias brasileiros, em declarações e falas de policiais e delegados de Polícia, veiculadas pela imprensa.
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) .
Integrantes:
Jania Perla Diógenes de Aquino – Coordenador
Artur Silva de Oliveira – Integrante
Israel Carneiro – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Bolsa.
Número de produções C, T & A: 4 / Número de orientações: 1