Livro “Círculos de Construção de Paz: Experiência e Olhares na Escola pública”.
Data da publicação: 27 de abril de 2023 Categoria: Sem categoria
Minibiografia – Maria Cristiane Lopes da Silva
Docente da rede pública estadual do Ceará (SEDUC). Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará – UFC/PPGS. Mestre em Sociologia – UECE/PPGS. Graduada em Filosofia e Serviço Social – UECE. Pesquisadora associada ao Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência – COVIO/UECE, na coordenação da Linha de Pesquisa Participação Social e Práticas da Não Violência. Tem pesquisado a mediação escolar e as práticas restaurativas no âmbito das escolas, especialmente, a metodologia dos Círculos de Construção de Paz. Instrutora e Facilitadora dos Círculos de Construção de Paz e Círculos Restaurativos.
Release do Livro
Os Círculos de Construção de Paz são recursos metodológicos inspirados nas tradições dos povos indígenas da América e do Canadá, passando a ser propagados mundialmente como uma das principais vertentes das práticas restaurativas embasadas nos princípios e valores da justiça restaurativa. No Brasil, desde o ano de 2010, os Círculos vêm conquistando espaços em várias instituições e ambientes como uma ferramenta que possibilita diálogos sobre os diversos assuntos, manejo dos conflitos e prevenção contra a violência. Os Círculos possuem uma ritualística com elementos estruturantes, desde a utilização de um objeto da palavra/bastão de fala até um espaço organizado com orçamentárias específicas no seu centro, com todos(as) os(as) participantes em círculo, que os diferenciam de uma roda de conversa e de outros processos circulares, fomentando aos que deles participam um certo encanto e fascínio. Dessa forma, os Círculos chegam a algumas escolas cearenses sendo desenvolvidos de acordo com as possibilidades e limites do contexto escolar. Neste sentido, esta obra tem como objetivo compreender e identificar os Círculos, sua organização e suas práticas sociais experimentadas em uma escola pública, bem como compreender o que os sujeitos da instituição narram sobre tais práticas. Destarte, este estudo não tem a intenção de exaurir todas as inquietações, mas a de aproximar-se o máximo possível do fenômeno, despertando novas e futuras reflexões que contribuam para as práticas educativas.
Cordialmente,
Maria Cristiane Lopes da Silva ( doutoranda turma 2022)
